Principesca e Ducal Casa de Gonzaga Trivulzio Galli d'Alvito e Mesolcina
Ramos não-Dinásticos da Família
A Casa de Trivulzio tem, além do Ramo Primogênito, que é o Ramo Principesco de Mesolcina-Hinterrhein-Safiental-Rheinwald-Calancatal, que leva o Nome Dinástico de Trivulzio-Galli, outros Ramos, não considerados Dinásticos, vez que, não descendem do 1º Príncipe de Mesolcina e portanto, não podem suceder à Chefia da Casa Principesca, e da Dinastia como um todo.
Ramo dos Marqueses de Sesto Ulteriano
O Ramo dos Marqueses de Sesto-Ulteriano surgiu com o nascimento de Paolo Alessandro Trivulzio, filho Bastardo do Conde-Marquês Teodoro VII Trivulzio, 6º Conde-Marquês de Melzo e Gorgonzola.
Teodoro VII nunca Legitimou tal filho, todavia, o filho deste, Giorgio Teodoro pede ao Rei da Espanha que o Legitime, o que ocorre. Após a Legitimação, Giorgio Teodoro recebe o título de Conde de Sesto Ulteriano e Conde de Cologno; título esse elevado a Marquês de Sesto Ulteriano, no filho de Giorgio Teodoro. Todavia, deve-se marcar que tais títulos são títulos dependentes da Coroa castelhana, e em nada têm a ver com a Nobreza de Mesolcina.
A Legitimação Régia, realizada pelo Rei da Espanha, jamais foi aceita pelos Príncipes de Val Mesolcina, sendo que, Teodoro IX Trivulzio, 1º Príncipe Imperial de Mesolcina-Hinterrhein-Safiental-Rheinwald-Calancatal e do Sacro Império Romano-Germânico, se nega a reconhecer seus primos bastardos desse Ramo, em 1622 quando fora elevado a Príncipe Imperial.
Mais tarde, após a morte sem herdeiros diretos do Príncipe Teodoro XI Trivulzio, 3º Príncipe Imperial de Val Mesolcina, Alessandro Teodoro, 1º Marquês de Sesto Ulteriano, recorreu ao Sacro Imperador, alegando ser descendente agnático do Conde Teodoro VII, e por isso, segundo ele, teria mais direitos a herdar o título Principesco. Contudo, o Sacro Imperador Leopoldo I de Habsburgo nega-lhe suas pretensões, sentenciando que a legitimação de seu avô, pelo Rei da Espanha, não obrigava a Casa Principesca, bem que, o fato de descender por via bastarda do avô do 1º Príncipe de Val Mesolcina, não lhe dava direitos Sucessórios ao Principado, uma vez que, apenas poderiam Herdar os descendentes do 1º Príncipe.
Assim o Sacro Imperador Romano-Germânico, levando em considerações as disposições testamentárias de Sua Alteza Sereníssima o Príncipe Teodoro XI Trivulzio, declarou como Herdeiros Universais dos títulos e bens da Casa Principesca aos descendentes do casamento entre a Princesa Ottavia Grimaldi Trivulzio, filha do 1º Príncipe de Val Mesolcina, casada com o Duque Tolomeo III Galli, 4º Duque de Alvito, formando assim a Casa de Trivulzio-Galli, descendentes Cognáticos do 1º Príncipe de Val Mesolcina, e que, é a atual Casa Principesca, desde o 4º Príncipe até o atual.
Extinção do Ramo de Sesto Ulteriano
Brasão dos Attolico-Trivulzio, Condes de Adelfia
O Ramo dos Trivulzio di Sesto Ulteriano se extinguiu em 1979 com a morte sem herdeiros masculinos de Gian Giacomo, 9º Marquês de Sesto Ulteriano, que foi casado com Gemma Peruzzi. Com a morte do 9º Marquês se Sesto Ulteriano se extinguiu o último Ramo Agnático da Casa de Trivulzio.
Sua filha mais velha Luísa Alberica Trivulzio, casou-se com Lorenzo Attolico, 2º Conde de Adelfia.
Legalmente os Attolico, nascidos desse casamento, não são considerados herdeiros dos Marqueses de Sesto Ulteriano, todavia, no âmbito da Dinastia, são chamados de "Attolico-Trivulzio", e são os atuais representantes do título de Condes de Adelfia.
Ramo dos Marqueses de Busseto
O Ramo dos Pallavicino-Trivulzio, Marqueses de Busseto, surgiu com o casamento entre a Condessa Caterina Trivulzio (filha de Giorgio III Trivulzio, 3º Conde Imperial e Marquês de Melzo e Gorgonzola) com Sforza Pallavicino, Marquês de Busseto.
De fato o filho do casal, Giorgio Pallavicino, Marquês de Busseto (1620-1656), adotou o nome materno, formando assim o Ramo dos Pallavicino-Trivulzio, Marqueses de Busseto. Mais tarde com a elevação do ramo principal dos Pallavicino ao título Principesco, os Pallavicino-Trivulzio passam a ter certo tratamento principesco.
O ramo se extingue em 1878 com a morte do Marquês Giorgio Guido Pallavicino-Trivulzio, Marquês de Buceto, Signore di San Fiorano, que foi Senador do Reino da Itália, Cavaleiro da Suprema Ordem da Santissima Annunziata e Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem dos Santos Maurício e Lázaro.