Foi com grande prazer que conversei, mesmo que brevemente, nestes últimos dias, com a grande pesquisadora e autora Claudia Thomé Witte, que recentemente publicou sua obra magna, intitulada "D. Amélia, a neta de Napoleão que se tornou Imperatriz do Brasil", e foi publicada dentro da coleção "A história não contada", e devo dizer aqui, que é o melhor livro dessa coleção, sem a menor sombra de dúvidas, apesar de ser o menos divulgado, até agora...
O livro é a maior obra de pesquisa biográfica daquela que foi a única Imperatriz Viúva do Brasil, D. Amélia de Beauharnais, Princesa de Leuchtenberg e de Eichstätt, filha do Príncipe Eugène de Beauhanais, primeiro Duque de Leuchtenberg e Príncipe de Eichstätt e da Princesa Auguste Amalie da Bavaria.
Para aqueles monarquistas que sempre "torceram o nariz" para a segunda Imperatriz Consorte do Brasil, por ser neta adotiva de Napoleão Bonaparte, devemos aqui lembrar que D. Amélia foi muito mais do que isso, seu pai, já adulto, foi adotado por Napoleão Bonaparte, porém era filho legítimo do Visconde Alexandre de Beauharnais e de sua esposa Josefine, que depois de viúva, casar-se-á com Napoleão Bonaparte. Porém será com o casamento de Eugenio de Beauharnais com a Princesa Auguste Amalie, filha do Rei Max I José da Bavária, que sua linhagem entrará para sempre entre as legítimas linhagens principescas europeias, então Eugênio receberá do sogro os títulos bávaros de Duque de Leuchtenberg e Príncipe de Eichstätt, com o tratamento pessoal de Alteza Real, e o tratamento de Alteza Sereníssima para sua descendência. Desta forma, podem passar a ver a figura da Imperatriz D. Amélia de Leuchtenberg por aquilo que realmente foi.
A autora, com toda a gentileza do mundo, enviou-me essa dedicatória autografada ao seu livro, que guardarei com todo o prazer:
Sua Alteza Sereníssima o Príncipe
D. Andrea III Gian Giacomo
GONZAGA TRIVULZIO GALLI,
Duque de Mesolcina, Conde-Duque d'Alvito, Marquês de Castelgoffredo,
Príncipe de Mesocco e do Sacro Império Romano
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